Código da Vinci

Muito se tem escrito sobre este assunto, quando a publicação do livro ou a mais recente adaptação ao cinema.

Eu gosto de ler livros que, sendo ficção, tentam desmistificar um pouco a igreja católica, que as situações que apresentam na história até podem ser reais, eu lembro-me quando o José Saramago lançou O Envagelho Segundo Jesus Cristo, que foi um livro quase diabólico, como foi lançado durante a minha juventude logo que consegui juntar o dinheiro necessário comprei, e posso dizer que gostei, uma escrita muito pormenorizada mas muito real, tive fases do livro que cheguei a ter pesadelos, foi um livro que me marcou, não pela história em si, mas pela maneira como é escrito, lembro-me a quando do massacre do inocentes S. José e avisado pelo anjo que tem de fugir com a família e anos mais tarde os remorsos são sentidos por Jesus, e o autor tem uma frase que me marcou muito, os pecados dos pais são pecados dos filhos, recentemente houve uma adaptação ao teatro, só foi pena ser brasileira, que não foi má, muito fiel ao livro e com uma interpretação aceitável. Os meus pais nunca conseguiram ler o livro, como católicos convictos que são, não conseguiram separar a ficção da realidade imposta pela Igreja, mas foram ao teatro comigo, até gostaram e admitiram que história poderia ter um pouco de realidade.

Em relação ao Código da Vinci, não tive logo curiosidade de comprar a quando o lançamento, a curiosidade de leitura veio por um empréstimo de livros de uma amiga, não consegui entrar na história à primeira, isso é quase comum em todos os livros que leio, mas ao fim de uma semana esforcei-me e enquanto não acabei de ler o livro não descansei, gostei, um enredo simples, com o deslindar do fim da história a meio do livro. Quando soube que ia haver o filme, apesar de não gostar muito de ver os filme que já tenha lido os livros porque as adaptações são sempre muito más, decidi que ia ver o filme, nem que fosse para dizer mal, e depois de ler todas as criticas escritas de críticos dos nossos jornais, ontem fui ver o filme, e foi bom, óptima interpretação da personagem Silas, consegue ser tão assustador como no livro, as restantes iguais a si mesmo sem muita emoção mão nem por isso prejudicam a história. Uma fiel adaptação do livro, com um pouco de emoção, alguns sustos e apesar de ser um filme algo extenso não se torna monótono.

O mais engraçado da noite, a minha amiga comprou os bilhetes e o empregado enganou-se no filme a vender, entramos na sala errada só dei por isso no início do filme a começar quando as personagem não correspondiam ao filme que iríamos ver, tivemos de ir novamente à bilheteira para alterar a sala, entramos 5 minutos atrasadas mas nada que prejudicasse o acompanhamento do filme, já não é a primeira vez que isto nos acontece e nem por isso nós confirmamos a sala, são percalços que nos acontecem e que nos fazem rir.

Um bom fim-de-semana para todos, aproveitem bem este verão antecipado.

Até uma próxima…