Mais um passo...
A expressão “ser atropelada pelo comboio” é curiosa, nunca fui atropelada, mas devemos ficar um pouco atordoadas e é assim que eu me sinto, atordoada, anestesiada, sem conseguir acreditar que estou na fase de início de tratamento.
Passo a explicar porque estes sentimentos tão parvos, quando conheci o meu marido, os filhos biológicos tiveram de ser esquecidos, depois ao fim de algum tempo foi dada a esperança que a ciência poderia ajudar, para depois ter recebido a notícia que as coisas não eram bem assim e que se a ciência ajudava o meu marido a mim poderia piorar o meu estado de saúde. Foram 6 anos de espera que culminaram na consulta de alta oncológica que desaconselhava o tratamento, mas como eu não sou pessoa de desistir e me agarrar ao primeiro parecer médico, fui literalmente à procura de um parecer favorável até ter encontrado dois que coincidiam, esta procura durou cerca de 10 meses cheio de decepções e poucas alegrias, ou eram exames que eram adiados ou eram consulta que demoravam a ser marcadas, e passei do oito para o oitenta.
A consulta de sexta-feira foi óptima, inicialmente fomos recebidos pelo Prof. Alberto Barros para assinar os papéis respectivos e ter mais dois dedos de conversa para ver se estava tudo esclarecido e se tinha a certeza do passo que estava a dar, passou a carta para o Dr. Cristiano, ICSI, e lá fomos nós.
O Dr. Cristiano Oliveira é uma jóia de pessoa muito conversadora e acima de tudo muito humano, depois das perguntas da praxe e da ecografia, que estive de estar à espera do médico porque se pôs a conversar com o Sol e nunca mais se calavam, lá ao fim de um bocado se lembraram de mim, foi uma gargalhada pegada, aparentemente está tudo bem comigo, foram receitados os exames e analises da habituais nestes casos e depois para terminar ele falou que se tudo estiver ok começo em Setembro o tratamento, isto é porque eles fecham em Agosto, porque se não era mais cedo, devo ter feito uma cara que o Dr. Perguntou se havia algum problema, fiquei atordoada de alegria porque nunca pensei que fosse tão rápido e que um dia eu ia estar nesta fase.
Agora que estou numa corrida louca para arranjar uma credencial médica para as analises que tem de ser feitas amanhã sem falta e as nossas médicas de família estão as duas de férias, vou tentar desenrascar-me no meu médico de infância.
Um dos exames teve de ser adiado devido à viagem a Roma, o que me deu uma vontade de desmarcar tudo para eu poder despachar isto o mais rápido possível para ficar a aguardar o mês de Setembro, mas devo conseguir fazer o exame antes do fecho da clínica.
Por isso as novidades são boas, e quem sabe se não tenho Pai Natal antecipado.
Um beijinho a todas as que trouxeram por mim no dia da consulta.
Até uma próxima…
Passo a explicar porque estes sentimentos tão parvos, quando conheci o meu marido, os filhos biológicos tiveram de ser esquecidos, depois ao fim de algum tempo foi dada a esperança que a ciência poderia ajudar, para depois ter recebido a notícia que as coisas não eram bem assim e que se a ciência ajudava o meu marido a mim poderia piorar o meu estado de saúde. Foram 6 anos de espera que culminaram na consulta de alta oncológica que desaconselhava o tratamento, mas como eu não sou pessoa de desistir e me agarrar ao primeiro parecer médico, fui literalmente à procura de um parecer favorável até ter encontrado dois que coincidiam, esta procura durou cerca de 10 meses cheio de decepções e poucas alegrias, ou eram exames que eram adiados ou eram consulta que demoravam a ser marcadas, e passei do oito para o oitenta.
A consulta de sexta-feira foi óptima, inicialmente fomos recebidos pelo Prof. Alberto Barros para assinar os papéis respectivos e ter mais dois dedos de conversa para ver se estava tudo esclarecido e se tinha a certeza do passo que estava a dar, passou a carta para o Dr. Cristiano, ICSI, e lá fomos nós.
O Dr. Cristiano Oliveira é uma jóia de pessoa muito conversadora e acima de tudo muito humano, depois das perguntas da praxe e da ecografia, que estive de estar à espera do médico porque se pôs a conversar com o Sol e nunca mais se calavam, lá ao fim de um bocado se lembraram de mim, foi uma gargalhada pegada, aparentemente está tudo bem comigo, foram receitados os exames e analises da habituais nestes casos e depois para terminar ele falou que se tudo estiver ok começo em Setembro o tratamento, isto é porque eles fecham em Agosto, porque se não era mais cedo, devo ter feito uma cara que o Dr. Perguntou se havia algum problema, fiquei atordoada de alegria porque nunca pensei que fosse tão rápido e que um dia eu ia estar nesta fase.
Agora que estou numa corrida louca para arranjar uma credencial médica para as analises que tem de ser feitas amanhã sem falta e as nossas médicas de família estão as duas de férias, vou tentar desenrascar-me no meu médico de infância.
Um dos exames teve de ser adiado devido à viagem a Roma, o que me deu uma vontade de desmarcar tudo para eu poder despachar isto o mais rápido possível para ficar a aguardar o mês de Setembro, mas devo conseguir fazer o exame antes do fecho da clínica.
Por isso as novidades são boas, e quem sabe se não tenho Pai Natal antecipado.
Um beijinho a todas as que trouxeram por mim no dia da consulta.
Até uma próxima…